Crucificando meu destino, congelo meus sentimentos nesta ordem dos
cavaleiros. Desejo não desejar a virtude que coagula minha ansiedade no
confronto. Superestimo fronteiras
inexploradas com um objetivo tão sublime de
orgulhar um povo. Não admito ser o detentor dessa aurora, tal objetivo gera mais
mentiras do que sorrisos. Faço com que minhas emoções busquem o equilíbrio ora
com a sabedoria dos ignorantes ora com a ignorância dos sábios. Ao segurar a
espada, crio a linha da vida enquanto resguardada na bainha e a teia da morte
quando cravada no peito do justo. Ignoro a honra da ordem na busca da própria
legitimidade. O maior tesouro é a paz do espírito a qual é uma pluma diante o
peso das armaduras da discórdia e a conquista através do terror. Talvez o rei
de copas deste mundo não se preocupe com o coringa dos céus, pois ambos estão
em dimensões paralelas, fazendo assim, minha alma objetivar um dos polos. O
sangue dos inocentes continuará a jorrar pois o estopim da guerra é a crédula
crença da justiça de cada nação envolvida. Portanto, opto em não deixar uma luz
nessa terra desprovida de amor. O caos desgasta o carinho e o fogo da bondade
não consegue sobrepujar a frenesi do desleal.
P.S. - Na esperança de
obliteração das trevas.
One response to A Epifania do Cavaleiro
As palavras em embate inevitável. Lutam, jogam; jogo constante de adjetivos antônimos que pintam na tela imagem rematada de um "medievalismo" bonito de se ler.
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